Começa a Edição 2012!


Em 2011 as Oficinas Borboletas possibilitaram a formação de leitores críticos e independentes que são capazes de questionar as informações e construir seus próprios conceitos. A aprovação de quatro alunos no vestibular foi mais uma grande conquista, prova de que todo o esforço por parte dos organizadores para elaborar um projeto que contribuí-se verdadeiramente com a educação foi bem sucedido. Em 2012 queremos muito mais! Em sua nova versão, os alunos participantes terão a oportunidade de vivenciar experiências educacionais únicas de uma forma mais interativa e participativa. Uma das novidades para esse ano é lançamento da 1ª Edição do "Caderno de Questões", um material que reúne todo o conteúdo usado em 2011 mais outras novidades inéditas como os simulados que vem contribuir para que os cursistas tenham uma noção fiel da organização de uma prova de vestibular, Além disso abrimos espaço para as turmas do 5º e 6º do ensino fundamental. Nosso objetivo é continuar incentivando o hábito de leitura e oferecendo ferramentas para que cada vez mais pessoas possam desenvolver a habilidades de interpretação e produção textual.

Incentivar o Hábito da Leitura e Aprimorar Habilidades de Interpretação e Produção Textual foi a Proposta do Projeto " Como Borboletas: Da Leitura Do Mundo Para a Leitura da Palavra" Uma Iniciativa Pioneira no Município de Mulungu, No Interior da Paraíba

Realizado nos espaços da Biblioteca Proª Alzira Bezerra sob a responsabilidade do pedagogo e especialista em Didática, Felipe Pereira, o projeto que contou com total apoio da Secretaria Municipal de Educação, atendeu a todas as pessoas que tinham o desejo de ampliar seu conhecimento sobre a Língua Portuguesa. Por meio de oficinas temáticas os alunos puderam vivenciar situações e participar de várias atividades que ajudaram a consolidar as informações transmitidas, transformando experiências em conhecimento.

Lidiane Nogueira do Nascimento
3° LUGAR Letras UEPB- Inscrição: 3609026
Adriana Ananias da Silva
Letras UEPB- Inscrição: 3607033
Francisco Camilo Pereira Neto
Letras UEPB- Inscrição: 3608039
Eduardo Araújo de Oliveira
Letras UEPB- Inscrição: 3608026


Não demorou muito para que os primeiros frutos aparecessem: quatro participantes foram aprovados no vestibular da UEPB( Universidade Estadual da Paraíba) incluindo o 3° lugar em Letras. A equipe organizadora do projeto se orgulha em ter contribuído com uma maior compreensão do ato de ler bem como com as aprovações e promete, em 2012, ampliar suas atividades difundindo ainda mais o saber em nossa cidade.

Oficina XXIII- Resenha

Como fazer a avaliação crítica de uma obra?

Resenha, ou resumo, é um texto produzido com a finalidade de analisar e comentar uma obra qualquer (literária, cinematográfica, pictórica, musical, teatral etc.). O resenhista, ou recensor, deve privilegiar como ponto de partida para a produção de seu trabalho, os seguintes aspectos:





*Leitura detalhada e crítica da obra;


*Informações bibliográficas e alguns dados biográficos mais significativos do autor;


*Produção de um resumo da obra, apresentando as principais ideias de seu autor, respeitadas suas intenções e impressões;


*Análise bem fundamentada de, ao menos, um aspecto relevante do texto;


*Apreciação do aspecto escolhido, ou seja, avaliação crítica em relação a esse aspecto;


*Escrita argumentativa clara, objetiva, coesa e coerente.






É importante lembra que a avaliação crítica não se limita a concordar ou discordar com o texto de referência, mas cabe ao resenhista emitir sua opinião de forma consistente. Para tanto, é aconselhável que o resensor busque aprofundar seus conhecimentos, pesquisando sobre o autor da obra, relacionando-o com suas outras produções (se ouver) e mostrando suas contribuições no domínio em questão.
Um outro ponto importante: a resenha deve incorporar o resumo e a avaliação crítica de forma harmônica, ou seja, o resenhista deve estabelecer um diálogo com a obra resenhada e seu autor.


Dica:
Os tipos mais conhecidos de resenhas são: a resenha descritiva (científica, técnica) e a resenha crítica (opinativa). Na primeira, o objetivo centra-se no julgamento das proposições feitas pelo autor da obra, ou seja. o resenhista deve analisar e comentar a pertinência e a aplicatividade daquilo que o autor expõe. Na segunda, o objetivo centra-se no julgamento de valor da obra, ou seja, na apreciação de seus aspectos estéticos, na qualidade de sua produção e apresentação.

Oficina XXII- Dicas Para Bem Redigir

Os dez mandamentos de uma boa redação

1- Antes e depois da produção da redação, uma leitura atenta da proposta deve ser realizada para conferir se o texto realmente cumpre as exigências da prova. O tema pode variar, mas, de uma forma ou de outra, toda proposta de redação exige diversos conhecimentos do autor;

2- Reunir dados dos textos motivadores ou dos seus conhecimentos;

3- Se a proposta for um texto dissertativo-argumnetativo faça-o em norma culta;

4- Apresente propostas para defender seu ponto de vista solidamente, mesmo que o tema seja polêmico;

5- Apresente propostas para resolver/solucionar o problema respeitando os limites humanos;

6- Selecione as informações e argumentos organizando-os em grupos funcionais para compor cada parágrafo;

7- Relacione cada parágrafo com o seguinte para que a leitura de uma etapa do texto conduza à próxima numa sequencia lógica;

8- Não deixar reticências(. . .) nas suas afirmações, isto é, seja claro, conciso, objetivo e não deixe dúvidas nem insinuações vagas. Fale somente do que você sabe;

9- Não dialogue com o leitor, ponha-se sempre de igual. Lembre-se você não está escrevendo um texto de auto-ajuda;

10- Seja coerente com seu ponto de vista na conclusão, cuidado para não iniciar uma nova discussão.

Oficina XXI- Figuras de Linguagem

Conheça os Principais Tipos


Metáfora- é o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhança.
Exemplo: Meu pensamento é um rio subterrâneo.
Comparação- é uma atribuição de características de um ser a outro em virtude de uma determinada semelhança.
Exemplo: Minha boca é um túmulo.
Prosopopéia- atribui características humanas a seres inanimados.
Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Sinestesia- consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.
Exemplo: A luz crua da madrugada invadia meu quarto.


Catacrese- é uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos.
Exemplo: O pé da mesa estava quebrado.
Metonímia- é a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca.
Exemplo: Não tinha teto em que se abriga-se.
Antítese- consiste no uso de palavras de sentidos opostos.
Exemplo: Os jardins têm vida e morte.
Eufemismo- consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.
Exemplo: Ele enriqueceu por meios ilícitos.
Hipérbole- é um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva à ideia.
Exemplo: Estou morrendo de sede.
Ironia- consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos.
Exemplo: A excelente dona inácia era mestra na arte de judiar de crianças.
Onomatopéia- consiste na reprodução ou imitação do som ou da voz natural dos seres.
Exemplo: Tic tac tic tac. . .
Aliteração- consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou no interior das palavras.
Exemplo: Esperando, parada, pregada na pedra do porto.
Zeugma- consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente.
Exemplo: Amo você, mas não gosto de suas manias,embora também ás tenha.
Pleonasmo- consiste na intensificação de um termo através de sua repetição, reforçando seu significado.
Exemplo: ". . .É rir meu riso e derramar meu pranto. . ."
Assíndeto- ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações.
Exemplo: Vivi venci.
Anacoluto- consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase.
Exemplo: A vida, não sei se ela realmente vale alguma coisa.